sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Passar
O sono evapora-se como nuvens de lama e aço por entre torrentes de mel incandescente. No chão o bosque, o lago despido na névoa do primeiro outono, os véus subtilmente se agitando pelo rumor da noite que cai sob a terra. Finos fios de sombra perduram nos espaços de outrora, rastos de sonho e olvido dos tempos que vêm.
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