quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Afundo
Da antemanhã da espera irrompe o silêncio do futuro, discurso de quem ouvindo se ainda escuta jorrar; aquém de um outro me afundo na corrente que dele nasce, não mais eu senão o de ele se ser fluindo.
No amanhecer de mim me oculto e de novo aí mergulho eterno.
No amanhecer de mim me oculto e de novo aí mergulho eterno.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Te interpelo
O que é o tempo, o que é a eternidade? O que é a carne, o que é o espírito? Terei eu medo de viver o próximo momento? Terei eu medo de ser o futuro?
Só um abismo tem o tamanho da nossa liberdade; lancemo-nos nele, porque é que havemos de cair?
Só um abismo tem o tamanho da nossa liberdade; lancemo-nos nele, porque é que havemos de cair?
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Vamos
Dá-me a tua mão, mergulha comigo aí onde cantamos dizendo: afinal o infinito coube em nós. Ajuda-me a recordá-lo, tu que me olhas, ajuda-me a ser quem somos nessa memória; então riremos e daremos graças ao porvir, abertos, fluindo no sentido da origem.
Arrisca um gesto comigo. Vem! Eu aqui não fico, não posso ficar.
Arrisca um gesto comigo. Vem! Eu aqui não fico, não posso ficar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)