quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Afundo

Da antemanhã da espera irrompe o silêncio do futuro, discurso de quem ouvindo se ainda escuta jorrar; aquém de um outro me afundo na corrente que dele nasce, não mais eu senão o de ele se ser fluindo.

No amanhecer de mim me oculto e de novo aí mergulho eterno.

1 comentário:

Nuno Brito disse...

Nota-se um grande sentido de sinceridade(A única coisa que nos é pedida)